Unearthy but Human – Unhuman but Earthy

UNEARTHY BUT HUMAN UNHUMAN BUT EARTHY

Unearthy but Human, Unhuman but Earthy, 2021.
Individual Exhibition in Galeria do Sol, Porto, Portugal.

PT

Enquanto humanos nos tornamos terráqueos entre outros corpos. Corpos que se movimentam. Criaturas que sugam abundantemente, chucham insistentemente e se excessivamente multiplicam.
Tudo o que é vivo é tornado ferramenta.
Não pode ser assim! Olhos nos Olhos!

Membrana sobre terra.
Intitulamos-nos terráqueos, o que faz de nós seres da Terra. Procuramos um rumo que vá de encontro e não contra, a criação de um tecido comum, através da Sympoiesis: a capacidade de agir em companhia.

Unearthy but human, unhuman but earthy é um lugar onde se experimentou a criação, onde a podemos ver, e ao mesmo tempo um lugar dinâmico que vos convoca. Que se manifestem os espaços mágicos, que se espreitem para debaixo dos tapetes, que se desumanize a máscara. A forma rosto desenterra-se do dia a dia planetário, do sono, para a verticalidade desafiante onde brincamos, torcemos e imaginamos, para além das nossas aparências.
Prevalece uma intenção silenciosa; procurar-curar.

Obras e nomes das obras

1. Mapa do povo (Mezzanine)
Com instalação sonora de Kauê Gindri

2. E se fossemos poeira? (Cave)

3. Oito nómadas (Rés-do-Chão)
Com instalação sonora de Francisco Babo

 

Unearthy but Human, Unhuman but Earthy, 2021.
Individual Exhibition in Galeria do Sol, Porto, Portugal.

EN
As humans we become earthlings among other bodies. Moving bodies. Creatures that suck profusely, suck persistently, and multiply excessively.

Everything that is alive becomes a tool.

It can’t be like that! Eyes to eyes!

Membrane on land.

We call ourselves Earthlings, which makes us Earth people. We are looking for a path that goes with and not against, the creation of a common fabric, through Sympoiesis: the ability to act in company.

Unearthy but Human, Unhuman human but Earthly is a place where creation was experienced, where we can see it, and at the same time a dynamic place that summons you. Let the magical spaces appear, let them peek under the rugs, let a mask be dehumanized. The face shape unearths itself from the planetary daily life, from sleep, to the challenging verticality where we play, twist and imagine, beyond our appearances.

A silent intention prevails; seek-heal.

 

Works and names of works

1. Map of the people (Mezzanine)
With sound installation by Kauê Gindri

2. What if we were dust? (Cave)

3. Eight nomads (Ground floor)
With sound installation by Francisco Babo

 

Poster by Irina Pereira.